
Cirurgia refrativa
Enxergando o mundo sem óculos e lentes de contato.
A córnea é a principal superfície refrativa do olho humano. Trata-se de um tecido transparente e curvo (aproximadamente 43 dioptrias de curvatura) que representa cerca de 2/3 do poder refrativo e 1/6 da superfície anterior do globo ocular.
Na MIOPIA os olhos têm a córnea mais curva (ou diâmetro antero-posterior maior) do que o normal, o que ocasiona a formação de um ponto focal anterior à retina (ponto de foco). Os pacientes apresentam, assim, dificuldade para visualizar objetos distantes.
Na HIPERMETROPIA os olhos têm a córnea mais plana (ou diâmetro antero-posterior menor) do que o normal, o que causa a formação de um ponto focal posterior à retina (ponto de foco). Desta forma, os pacientes apresentam dificuldade para visualizar objetos próximos.
No ASTIGMATISMO os olhos têm a córnea com curvaturas diferentes em meridianos diferentes (exemplo: curvatura mais acentuada no meridiano de 90 graus e mais plana no meridiano de 180 graus). Isso leva à formação de dois pontos focais, podendo gerar distorções na visão de longe e de perto.
Na PRESBIOPIA, geralmente a partir dos 40 anos de idade, o olho perde gradativamente a habilidade de acomodação (focalização de objetos próximos), levando à hipermetropia com consequente dificuldade de visualização de objetos próximos.

O que é cirurgia refrativa?
Consiste na utilização de LASER de última geração para realizar uma ablação no tecido corneano, ou seja, o LASER vai remodelar a córnea e anular os erros refracionais (prescrição de óculos ou lentes de contato) do olho de cada paciente.
Quais são técnicas de cirurgia refrativa?
As técnicas atualmente utilizadas para cirurgia refativa são a PRK (Photo Refractive Keratectomy) e o LASIK (Laser Assisted Insitu Keratomileusis).
Na PRK a camada superficial corneana (epitélio) é removida e, em seguida, o LASER é aplicado para o remodelamento corneano.
Na técnica LASIK são utilizados dois aparelhos de LASER diferentes: o primeiro, chamado de LASER de Femtosegundo é utilizado para criar o “flap” corneano; e o segundo (o mesmo utilizado no PRK) é aplicado para o remodelamento corneano.

Quem pode fazer cirurgia refrativa?
São candidatos à cirurgia refrativa os pacientes que utilizam óculos ou lentes de contato (para correção de miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia) e preenchem determinados critérios:
- Estabilidade refracional (do grau) por pelo menos um ano. Geralmente essa estabilidade ocorre cerca dos 21 anos de idade.
- Curvatura e espessura corneanas dentro dos limites de segurança.
- Ausência de doenças corneanas, principalmente as ectasias (Ceratocone).
- Ausência de outras doenças oculares importantes (ex.: glaucoma avançado, olho seco severo, ambliopia, catarata).
Como saber se eu sou um bom candidato a cirurgia?
Uma avaliação meticulosa deve ser realizada por um especialista em córnea, a fim de que se avalie precisamente o grau a ser tratado, a pressão intraocular e a anatomia da córnea.
Qual a melhor maneira de avaliar a anatomia corneana?
Apesar de o exame físico (Biomicroscopia) minucioso realizado pelo especialista na lâmpada de fenda ser de extrema importância, o exame “padrão ouro” atual na avaliação pré-operatória é a TOMOGRAFIA CORNEANA (GALILEI).
A tomografia corneana é um exame de última geração que permite ao especialista avaliar com maior precisão e segurança: a curvatura anterior (Topografia); a espessura (Paquimetria); os mapas de elevação anterior e posterior (algumas doenças como o CERATOCONE apresentam manifestações iniciais na curvatura posterior não detectadas na topografia corneana); e as aberrações (imperfeições) corneanas.
A CIRURGIA REFRATIVA PROPORCIONA EXCELENTES RESULTADOS QUANDO INDICADA DE MANEIRA CONSCIENTE, SEGURA E INDIVIDUALIZADA, RESPEITANDO AS PARTICULARIDADES DE CADA PACIENTE.
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Orientações a serem seguidas antes da consulta:
- Trazer os óculos/lentes em uso e/ou as receitas dos últimos dois anos.
- Ficar uma semana sem usar lentes de contato gelatinosas e três semanas sem lentes de contato rígidas, pois podem interferir nos exames.
- Não vir dirigindo, pois haverá necessidade de dilatação das pupilas para aferir com maior precisão o grau a ser tratado.